terça-feira, 12 de julho de 2011

De volta, mas dessa vez, é para sempre?

Posso parecer idiota, mas eu acredito em signos, zodíaco, essas coisas.
Me chame do que quiser, eu não ligo.
Mas, um belo dia, eu estava no twitter, cuidando de minha vida, quando eu vi algo como: "Alguém de seu passado irá voltar."
Eu fiquei tão surpresa quanto a Polônia durante sua invasão pela Alemanha.
Ou seja, bem surpresa. Mas não só surpresa, mas curiosa.
Quem seria?
Seria o nerd lindo e fofo?
Ou dançarino sedutor?
Ou o simpático e animado caso de uma noite só?
Ou até mesmo alguém que eu jamais sonharia?
Nossa, e recebi sinais dos mais inusitados.
De olhares à xavecos e cantadas.
É nessas que eu percebo que o Acaso ronda minha vida da pior forma possível.
Ele não é simpático como o Sarcasmo ou a Ironia, mas é atrevido e arrogante como ambos.
Ele não é esnobe como uma patricinha mimada, mas chega se exibindo como um playboy de carro novo.
O Acaso é frio, cruel e sínico, mas sutil e discreto.
Ele está nos detalhes, se você não for observador, não o enxergará, e Ele irá passar despercebido, e você ficará com uma sensação de Déjà Vu.
E o ciclo continuará até você se dar conta de seus erros.

Sabe o que me irrita?

Arrependimento.

Eu teria conseguido, se não fosse ela.

Mas você seria o caso de uma noite só, e ela, uma eterna irmã.

Mas não consigo parar de pensar como seria ficar com você.

Sentir suas mãos na minha cintura, seu corpo quente, macio e delicioso no meu, sua boca, carnuda, larga, deveria ter um gosto deliciosamente doce, ou talvez um sutil azedume.

Mas novamente, pergunto a mim mesma: "Valeria a pena passar apenas alguma troca de carícias, por algum tempo, em troca de uma amizade que beira à irmandade?"

Muitos diriam que não, e seria hipocrisia não dizer que sou adepta a esse princípio, mas eu fiquei na dúvida, e a dúvida é adepta à uma tortura chinesa, todos sabem.

E a minha "irmã", segundo ela, ela não o queria, embora não seja o que ela demonstra.

Mas ela se esquece que eu a conheço melhor que ela mesmo, e que sou aquariana, ou seja, eu pareço desatenta, mas meus sentidos são mais aguçados que qualquer um no zodíaco, eu descubro que ela tá gostando de alguém antes mesmo dela.

Mas toda noite, eu repasso a tal noite: eu e o tal garoto, dançando, rindo, nos divertindo, eu, provocando-o como uma amante provoca seu amado com uma lingerie vermelha nova, ele flertando comigo como um homem em um bar que flerta com uma mulher que ele achou atraente.

E por isso, a dúvida me tortura, mas estou de consciência limpa. Não fiz nada de errado.

Mas alguns erros são prazerosos demais para serem cometidos só uma vez.

Seria esse "erro" um desses?

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Desabafo

E aqui estou eu, escrevendo, pensando em tudo em que me aconteceu no último mês: choros, risos, conversas, saidas, festas... Tudo.

Meu professor favorito saiu de minha escola.

Minha mãe está agindo como se fosse bipolar, amando-me e odiando-me em dias alternados.

Minha irmã mais nova, me irritando de várias formas diferentes, criando novos jeitos de fazê-lo. Ás vezes acho que ela tem um clube, com vários colegas pirralhos para poder usar a criatividade para a criação de novas irritar-me.

Meu pai, super protetor, ciúmento e irritado, não fez nada senão gritar comigo ou brigar sem motivo.

E eu?

Pareço que não existo, não dão a mínima para mim, tudo que eu quero fazer parece um fardo, porque nesta desumana sociedade, ninguém tem a maldita permição para ter sentimentos, vontades, ou sonhos.

Lembro-me de quando era criança: era tão fácil! Tão simples! Todos me diziam para seguir meus sonhos, pois eles me falariam quem eu realmente era... Mas hoje, me dizem que sonhos são de tolos para tolos, para aqueles que não tem o que fazer, que não levam a lugar nenhum... E mesmo soando infantil, revelo: o mundo não deveria ser assim.

Hoje, me sinto um alien, uma aquariana tipo 7 que é ela mesma, mesmo todos me chamando de falsa, irritante, vulgar, ou qualquer outra coisa pior.

Por exemplo, tem um menino lá na minha sala que só quer passar por cima de todos, e não gosta de mim, não sei porque, talvez pelo fato de que sou como vidro: se me jogar no chão, eu quebro, mas se pisar em mim, eu te corto.

De qualquer forma, ele se acha no direito de querer me humilhar, mas eu não deixo, passo por cima dele, dando-lhe a resposta que merece.

Mas ele ainda insiste em querer fazer as mesmas idiotices todo dia.

E leva patada todo santo dia.

Isso serve de lição: Não deixe ninguém passar por cima de você, ninguém é superior, somos todos iguais.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Mente Que Não Para

Essa aula está tão entediante quanto ver a tinta secar.
Não consigo focar em nada, absolutamente nada.
Minha mente está tão entupida de coisas inúteis e de segredos inacreditáveis, que estou exausta, cansada.
Não é questão de simplesmente querer relaxar, mas a necessidade beirando à loucura e o desespero.
Ah, maldita loucura, por que não arruma as malas e sai voando pela porta, sem olhar para trás, como um marido que deixa a esposa infiel?
Oh, desgraçado desespero que tem a vontade insana de judiar de mim, como se me amarrasse, pegasse uma faca velha, suja, enferrujada e cega, e me cortasse o pescoço para me ver torturada, com o sangue saindo lentamente pelas minhas finas veias, e depois, de uma forma lenta e dolorosa, desfigura meu rosto, matando-me não somente minha aparência, mas minha imagem, meu eu, e por fim, abre - literalmente - arranca meu coração para fora.
E isso, não é nem a metade de como me sinto.
Tente imaginar isso com você, leitor, e multiplique isso por infinito - embora não chegará nem aos pés de conseguir imaginar o verdadeiro sentimento.
Sem contar no ódio.
Não é por me sentir imponente perante à isso, mas o pior tipo de ódio: o ódio sem razão.
Ódio cujo domina-me sem hesitar ou, até mesmo, demorar-se.
Meu ódio é como um Serial Killer sádico e cruel com uma inocente vítima.
Ele a usa como bem entende, e depois, mata, destroça, aniquila, destrói por inteiro sua presa, e segue em frente como se nada houvesse acontecido.
Para falar a verdade, que drama.
Não me sinto apenas dramática, mas também me comporto como uma.
O que é pura hipocrisia, pois destesto gente assim.